
Estatísticas não faltaram por parte dos apresentadores – os atores globais Tony Ramos e Marcelo Anthony -, números esses que, diga-se de passagem, nada agregavam à festa. Melhor, então, se valer pelas imagens, como a bela festa da torcida campeã; pela presença dos atletas no palco - o agora corinthiano Iarley subiu sozinho, já que tanto Ronaldo como Adriano (o melhor da posição) estavam... sabe-se onde!; pela descontração da entrega do prêmio ao bola cheia e bola murcha do ano, e por algumas alfinetadas - como o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, que destacou o tabu de 17 nos sem título do rival; a crítica à atual fórmula da competição, disparada pelo flamenguista Márcio Braga; e a ênfase de que o Flamengo é hexa-campeção, e não penta, como alguns defendem.
Se no primeiro semestre o Corinthians era considerado o suprassumo do futebol brasileiro, na festa o alvinegro paulista não passou de mero coadjuvante. Até o Coritiba e o Fluminense, que quase foram rebaixados, tiveram maior representatividade. Justo; afinal, o time de Mano não fez nada para merecer qualquer destaque na competição.
A festa “carioca” só não esteve completa porque, quando todos esperavam que Petkovic levasse o prêmio de craque do campeonato; eis que surge um palmeirense, daqueles que fazem gols do meio de campo, para abocanhar o prêmio. Talvez tenha sido uma surpresa até para Diego Souza, mas certamente ele trocaria o troféu por uma melhor sorte de seu time. Bem, isso é uma outra história.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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