Mas as comparações com o time de 2002 – ganhador da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo, além de vice-campeão Brasileiro – param por aí. Naturalmente, os estilos de Parreira e Mano Menezes são bem diferentes; enquanto o treinador gaúcho priva pela marcação forte e saída rápida para o ataque, o outro valoriza a posse de bola, a paciência, só esperando o momento certo para agredir – no bom sentido – o adversário.
Não é hora de implantar novas filosofias – quem gosta disso é o Luxemburgo. O Mano é o Mano, e o Parreira é o Parreira. Futebol burocrático não combina com o "jeitão" do gaúcho, assim como futebol de correria não combina com a diplomacia do outro.
Guardadas as devidas proporções – o time de 2002 era bem melhor do que o remendado de agora –, as semelhanças se restringiram a apenas um jogo, citado acima. Portanto, a volta do futebol burocrático deve ser desconsiderada. Pelo menos, por enquanto.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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