
Tantas críticas parecem ter uma explicação lógica e, a se confirmar, a gorduchinha – como diria Osmar Santos - estaria sendo usada como cobaia para troca de farpas entre distribuidores de materiais esportivos. Tanto Luis Fabiano como Júlio César são patrocinados por empresas concorrentes à fornecedora da bola. Por sua vez, para Kaká, que joga no mesmo time da Jabulani, não ficaria nada bem fazer parte dessa polêmica.
Se a intenção dos críticos era desfazer do material, o tiro parece ter saído pela culatra, tanto que agora todo mundo quer conhecer a famosa bola oficial da Copa do Mundo. E o preço disparou; praticamente ninguém a encontra em nenhuma loja por menos de R$ 400. Entre os peladeiros, que opinaram em diversas reportagens televisivas, destaco a frase de um garoto das praias cariocas, que não me recordo do nome, mesmo porque provavelmente a edição não lhe deu os devidos créditos: “Para quem sabe jogar, qualquer bola serve”, disse ele, mais ou menos com essas palavras.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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