quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CORINTHIANS DÁ EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Atualmente a imagem de uma empresa não está relacionada somente à qualidade dos produtos, mas também à participação em eventos, causas sociais e ações filantrópicas. É a chamada responsabilidade social – termo que faz parte do cotidiano de empresas que, diante das estratégias do marketing moderno, se preocupam em agregar valor às suas marcas por meio de atividades solidárias. No futebol, alguns clubes têm seguido esse mesmo exemplo – aliás, nada melhor do que o esporte para unir a todos em prol de uma causa tão nobre.

Esquecendo um pouco a rivalidade dos gramados, nas ruas todos torcem para um único time: o da solidariedade, da conscientização, da inclusão social. Do lado dos adversários estão a violência, a discriminação, o descaso, a necessidade. Assim, o Corinthians, um dos times mais populares do país – e, sem dúvidas, o da torcida mais fiel – também tem dado espetáculo fora de campo, driblando as diferenças e contribuindo para a construção de sociedade mais justa, fraterna e feliz.

Uma das ações sociais angariadas pelo Timão é a parceria com a Special Olympics – organização internacional criada com o intuito de apoiar pessoas portadoras de deficiências intelectuais –, que tem como representante no elenco o jogador Edu, não somente pelo carisma mas também por ter jogado muitos anos no futebol europeu e falar inglês fluentemente.

Também, pelo segundo ano consecutivo, a campanha “Sangue Corinthiano”, que visa conscientizar a população da importância de que um gesto simples – como o de doar sangue – pode ser primordial para salvar vidas, e que conta com o apoio da Fundação Pró-Sangue do Hospital das Clínicas e outros centros médicos espalhados pelo país, tem sido um verdadeiro sucesso. Como nas arquibancadas, a maior parte dos doadores são corinthianos; claro!

Mas não se preocupem os necessitados – sejam palmeirenses, sãopaulinos, santistas, flamenguistas, colorados, atleticanos, enfim, torcedores de qualquer agremiação. Pois, ninguém precisa ou vai mudar de time só porque corre a partir de agora o sangue corinthiano corre latente em suas veias. Afinal, o que deveria ser um privilégio, aqui nada mais é do que um gesto de amor ao próximo!

José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br

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