
Outrora tão rico e competitivo, o futebol do interior paulista precisa urgentemente de ajuda. Da Federação Paulista, de empresários, prefeituras locais, sei lá... Inadmissível é um jogo como Mogi Mirim x Bragantino com cerca de 500 torcedores. Com exceção a Ponte Preta, que tem levado um bom público ao Moisés Lucarelli, no mais praticamente todos os jogos envolvendo times do interior têm tido um minguado número de torcedores. A diretoria do Bragantino já sinalizou com uma promoção que parece, no mínimo, interessante. Quem comprar um pacote para os próximos três jogos no Nabi Abi Chedid - contra Rio Branco, Palmeiras e Botafogo, respectivamente - paga 50 reais. Tomara que essa iniciativa dê certo, e que outros clubes sigam esse exemplo e consigam sair do vermelho.
Inadmissível também tem sido essa "bagunça" de mudança da campo. Absurdo o caçula Atlético Monte Azul ainda não ter jogado na sua própria cidade; ou o Barueri, em crise de identidade, mudar-se para Presidente Prudente. E, na ânsia por faturar mais, muitos levam seus jogos, deliberadamente, para outras cidade mais prósperas ou que oferecem melhor estrutura. O Sertãozinho, por exemplo, jogou em Ribeirão Preto contra o São Paulo. Resultado: não muito mais do que 5 mil pessoas assistiram à partida. Um baita tiro no próprio pé. Bom para aprender!
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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