Tanto na Copa do Brasil como na Libertadores - nesse caso, na fase do mata-mata -, gol marcado fora de casa tem peso maior nos critérios de desempate; daí a importância dos visitantes não se absterem do ataque, assim como dos mandantes vencerem sem, se possível, tomar gols. Uma fórmula muitas vezes cruel, mas absolutamente maravilhosa - diga-se de passagem. Essa receita de balançar as redes fora sem ser surpreendido em casa foi a usada pelo Corinthians - e com muita competência - em 2009. Resultado: tri-campeão da Copa do Brasil. Diante dos seis adversários, como visitante o Timão marcou em todos os confrontos: 0x2 (Itumbiara); 0x2 (Misto); 3x2 (Atlético PR); 2x2 Fluminense; 1x1 (Vasco); 2x2 (Internacional). Já, como mandante, o Alvinegro também fez certinho a lição de casa, principalmente sua defesa: 2x0 (Atlético PR); 1x0 (Fluminense); 0x0 (Vasco); 2x0 (Internacional).
Se os comandados de Mano Menezes assimilaram bem a lição, o Timão tem tudo para repetir o sucesso do ano passado e conquistar, pela primeira vez, a Libertadores. E o adversário de estreia não poderia ser mais apropriado: o pequeno e inofensivo Racing, do Uruguai, debutando no torneio. Com a certeza de um Pacaembu lotado, o clima está mais do que propício para a fiel começar a festa.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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É isso. Morbidelli. Não se deve misturar Carnaval com Futebol.
ResponderExcluirNão me conformo como permitiram a entrada de escolas formadas por torcidas uniformizadas.
Quem frequenta estádio, o torcedor comum, embora possa estar exposto à violência desses grupos, de certa forma conhece os riscos. Agora o que dizer a quem apenas gosta do Carnaval. Isto só vai mudar depois de uma grande tragédia.
Tenho uma sujestão: obrigar essas escolas a mudarem de nome, sem conotação alguma com o futebol. As diretorias das escolas seriam as mesmas. Tomando por exemplo a Gaviões: continuarim por algum tempo contando com a torcida dos corintianos, porém com o passar dos anos esse vínculo iria aos poucos diminuindo.
Um forte abraço.
Silas Lopez
osasco-sp