Em 2002, nos mesmos moldes, ou seja, sem muita representatividade, surgiu a Copa Sul-Americana, que elevou o argentino San Lorenzo ao status de campeão daquele ano. Nesses oito anos de disputa regular, nenhuma equipe brasileira ainda levou a competição a sério, tanto que geralmente são escalados jogadores reservas a fim de não atrapalhar a competição nacional disputada simultaneamente.
Contudo, se a Sul-Americana seguir o mesmo caminho já trilhado pela Libertadores, vai chegar um dia em que muitos times estarão se matando pelo caneco. E talvez seja tarde demais, ou difícil demais. Portanto, está mais do que na hora dos clubes brasileiros darem mais atenção ao torneio; afinal, não deixa de ser uma competição internacional, que dá visibilidade e recheia os cofres. E, como na Libertadores, os argentinos também já se posicionaram à frente entre os vencedores, com quatro conquistas . Quanto aos brasileiros, por enquanto somente o Internacional sentiu o gostinho de levantar a taça.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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