Inúmeros foram os e-mails que recebi após a publicação do artigo A Fazendinha Poderia Ser o Alçapão Corinthiano, no Lancenet e também no meu blog pessoal esportivo (http://jdmorbidelli.zip.net); e um deles, especificamente, chamou-me muito a atenção. Na mensagem, um leitor que mora na Europa fez uma comparação entre o estádio Vicente Calderon - pertencente ao Atlético de Madrid - e o Parque São Jorge, virtualmente reformado e com capacidade ampliada.
Acontece que ambos apresentam uma característica em comum bastante interessante: localizam-se às margens de um rio – o Manzanares e o Tietê, respectivamente. A grande diferença, no entanto, está na engenharia que envolve as obras. Enquanto que em São Paulo, a Marginal Tietê é tratada como uma via intocável - como se fosse até tombada pelo patrimônio histórico -, em Madrid, um lado das arquibancadas do Vicente Calderon foi construído exatamente sobre a avenida, formando uma espécie de túnel para circulação de veículos e saída para os torcedores.
Numa cidade onde tanta coisa se copiou ao longo dos anos - só para citar alguns exemplos, o prédio do Banespa, no Centro, é uma réplica do Empire States; a recuperação de um rio de Seul (Coréia do Sul) tem sido usado como exemplo para o famigerado Tietê -, por que então não usar a mesma ideia dos madrilhenhos para ampliar a Fazendinha, em vez do Corinthians assumir o Pacaembu em regime de concessão ou maquinar projetos para novos e suntuosos estádios que nunca saem do papel?
Possibilidades há; o que talvez falte seja um pouco mais de vontade e bom senso por parte dos órgãos públicos e outros envolvidos. Certamente, com uma arena nos moldes do Vicente Calderon, qualquer corinthiano ficaria extremamente satisfeito, sem falar que a região se tornaria muito mais bonita e valorizada.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
Acontece que ambos apresentam uma característica em comum bastante interessante: localizam-se às margens de um rio – o Manzanares e o Tietê, respectivamente. A grande diferença, no entanto, está na engenharia que envolve as obras. Enquanto que em São Paulo, a Marginal Tietê é tratada como uma via intocável - como se fosse até tombada pelo patrimônio histórico -, em Madrid, um lado das arquibancadas do Vicente Calderon foi construído exatamente sobre a avenida, formando uma espécie de túnel para circulação de veículos e saída para os torcedores.
Numa cidade onde tanta coisa se copiou ao longo dos anos - só para citar alguns exemplos, o prédio do Banespa, no Centro, é uma réplica do Empire States; a recuperação de um rio de Seul (Coréia do Sul) tem sido usado como exemplo para o famigerado Tietê -, por que então não usar a mesma ideia dos madrilhenhos para ampliar a Fazendinha, em vez do Corinthians assumir o Pacaembu em regime de concessão ou maquinar projetos para novos e suntuosos estádios que nunca saem do papel?
Possibilidades há; o que talvez falte seja um pouco mais de vontade e bom senso por parte dos órgãos públicos e outros envolvidos. Certamente, com uma arena nos moldes do Vicente Calderon, qualquer corinthiano ficaria extremamente satisfeito, sem falar que a região se tornaria muito mais bonita e valorizada.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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