Cada um dos times citados acima desempenharam o papel de personagem principal num roteiro repleto de coadjuvantes, e o resultado não poderia ser outro: estádios lotados e alegria de norte a sul do país - lugares que, geralmente, só recebem grandes equipes graças à Segunda Divisão e, esporadicamente, durante a Copa do Brasil.
Num país onde o futebol é tão equilibrado, ninguém está imune à Série B. Como grandes campeões já caíram, certamente outros cairão. A questão que fica é se também retornarão com dignidade, e é isso que todos esperam para o bem do esporte.
Embora ninguém queira passar pela experiência do descenso novamente ou pela primeira vez - há times grandes, inclusive da capital paulista, que já caíram no estadual, mas essa é uma outra história -, a imagem que fica é que a Segundona não é mais um bicho de sete cabeças. Financeiramente atrativa, os grandes devem encarar a competição como uma turnê pelo país afora, pois a volta é tão eminente quanto a queda. Cair, levantar, jogar, voltar... e de cabeça erguida, pois a vida continua.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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