sexta-feira, 13 de novembro de 2009

RONALDO TAMBÉM MERECE O NOBEL DA PAZ

Ronaldo, o Fenômeno, também merece ser agraciado com o Nobel da Paz, considerando que até o presidente israelense, Shimon Peres, já recebeu esse prêmio, em 1994, pelos esforços de negociação de um acordo de paz com o líder palestino Yasser Arafat, que na época lutava pelo reconhecimento de seu país como nação independente. Aliás, em visita ao Brasil, o "senhor da guerra" - como muitos, principalmente os árabes, o chamam - Peres fez questão de se encontrar com o atacante e ofertar-lhe a camisa de Israel; em troca, o astro alvinegro entregou ao político a camisa corinthiana.

Primeiro brasileiro a ser eleito embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) - quase que ele perdeu esse posto por conta daquele escândalo com travestis no Rio, no ano passado -; essa não é a primeira vez que Ronaldo tem sua imagem vinculada a campanhas em favor da paz pelo mundo; o craque já esteve em zonas de guerrilha como Kosovo - que lutava para proclamar sua independência da Sérvia - e, para atenuar os ânimos sempre exaltados entre árabes e judeus, também já visitou o Oriente Médio - ali se deu seu primeiro encontro com Shimon Peres, que na época ocupava o cargo de ministro do exterior. Além de Ronaldo, outras personalidades do futebol que fazem parte dos projetos da ONU são os craques Kaká, do Real Madrid, e o francês Zinedine Zidane.

Nos gramados, tudo o que falar do Fenômeno passa a ser redundante, para não dizer monótono. Então agora, prestes a se aposentar - daqui a dois, três anos, no máximo -, nada mais justo do que homenageá-lo com o prêmio máximo da pacificação universal: o Nobel da Paz!

José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br

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