quinta-feira, 18 de março de 2010

TORCIDAS RIVAIS ESTÃO PREOCUPADAS COM O TIMÃO NA LIBERTADORES

Diz uma piada que um sujeito perguntou a Jesus Cristo quando que o Corinthians seria campeão da Libertadores; depois de folhear e folhear seu livro, ele respondeu: "Bem, na minha gestão não será". Único dos grandes paulistas a não conquistar a competição, os corinthianos sofrem com a gozação dos rivais, que secam, fazem figa e até mandinga a cada edição em que o Timão participa do torneio sul-americano. Mas, embora não admitam, a verdade é que todos - sejam são-paulinos, palmeirenses, santistas, ou qualquer anticorinthiano - estão preocupados com o fim desse jejum, o que pode acontecer justamente no ano do centenário do clube.

Não que até agora o time de Mano Menezes tenha demonstrado um futebol espetacular, mas tem sido eficiente, frio e calculista; sob a batuta do treinador, o Corinthians tem feito da boa postura defensiva sua principal virtude, e atacado só na boa, pelo menos em jogos fora de casa. Foi assim contra o Independiente Medellín e o Cerro Porteño.

Em Assunção, no lotado Defensores Del Chaco - aliás, com grande presença dos barulhentos corinthianos -, a equipe conseguiu enervar o adversário com um toque de bola bem consciente, principalmente após abrir o marcador. Se o time todo merece os méritos da vitória, o destaque fica para o lateral Moacir, que aos poucos vai provando seu valor; o bom Jucilei, com dribles, arrancadas e passes precisos; e o meia Danilo, que se não tem o toque refinado de Douglas, sabe atacar e recompor a defesa, da forma como todo jogador moderno deve se comportar. E mais uma vez brilhou a estrela de Ronaldo, que pouco tocou na bola, mas quando o fez foi pra lá de eficiente.

José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net

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