sexta-feira, 9 de abril de 2010

ESTATÍSTICAS DO CORINTHIANS NO PAULISTÃO

Depois de encerrar a participação no Paulistão, é hora de expor os números obtidos pelo Corinthians. E se os cofres alvinegros deixam de abocanhar cerca de 5 milhões - entre premiações da Federação Paulista de Futebol e um incentivo extra por parte do patrocinador em caso de conquista, além das bilheterias como mandante -, é interessante considerar certas estatísticas, algumas até bem positivas: além de ter a defesa menos vazada pela terceira vez consecutiva - em 2008, tomou 15; e em 2009, a exemplo de 2010, 18 gols -, o Timão confirmou mais uma vez porque dá tanto ibope. Em toda a fase classificatória, foram mais de 14500 pessoas por jogo - o melhor público foi contra o Bragantino, no Pacaembu (34.117), e o pior contra o São Caetano, na Arena Barueri (4.031); ambas partidas, com vitória do Corinthians.

Jucilei foi o jogador que mais atuou (16), mesmo número de Iarley - se bem que, na maioria das vezes, o atacante jogou apenas os minutos finais. No “tal” rodízio de Mano Menezes, o goleiro Danilo e o zagueiro Renato foram os únicos a não disputarem sequer uma partida. Dentinho se sagrou o artilheiro, com seis gols. Na questão disciplinar, o sempre comedido capitão Willian recebeu o maior número de cartões amarelos (5), enquanto que Roberto Carlos, na readaptação ao futebol brasileiro, levou dois vermelhos - aliás, além dele e do lateral direito Moacir, ninguém mais foi expulso durante todo o campeonato.

Em minha avaliação particular, partida a partida, as melhores atuações ficaram por conta de Jorge Henrique, contra o Bragantino; Felipe, contra o Palmeiras; Elias, contra o Sertãozinho; e, acredite se quiser, Souza, contra o Mogi Mirim - todos os citados receberam nota oito. Emprestados, respectivamente, para Coritiba e Botafogo, Bill e Edno mais esquentaram o banco do que, propriamente, jogaram.

Para finalizar essas estatísticas, as duas maiores estrelas do elenco - Ronaldo e Roberto Carlos – chegaram às redes adversárias em três oportunidades. Média pra lá de positiva para o lateral; já, para o Fenômeno, que disputou nove jogos, os números estão bem abaixo da expectativa. Talvez o centroavante esteja guardando munição para a Libertadores; afinal, para ele futebol é como andar de bicicleta.

José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net

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