
Contudo, para quem se atém aos números, seguem alguns dados interessantes a respeito dos três brasileiros que só enfrentariam o Timão numa eventual final: em primeiro lugar, os maiores algozes do time de Parque São Jorge não estão disputando essa edição da competição; com relação ao Internacional, bem recentemente o Colorado sentiu a pressão que é jogar no Pacaembu; quanto ao Tricolor, qualquer um sabe muito bem quem tem levado ampla vantagem em jogos decisivos; por fim, o Cruzeiro é sempre uma incógnita, capaz de ser desclassificado pelo Ipatinga no Mineiro e desclassificar uma equipe de ponta na Libertadores. Mas, como eu disse antes, volto a frisar que estatísticas não ganham jogos.
Qualquer uma das 32 equipes da Libertadores gostaria de estar no lugar do Corinthians, detentor da melhor campanha da primeira fase. Decidir ao lado da torcida é sempre uma vantagem considerável, desde que traga na bagagem um bom resultado no jogo de ida, exatamente o que o Alvinegro busca contra o Flamengo, o primeiro confronto caseiro da competição. Apesar de ainda não ter apresentado um grande futebol, o torcedor deve ficar animado; afinal, o Timão estava jogando o fino da bola em todos os anos citados acima, e todo mundo viu no que deu. Quem sabe não tenha chegado a hora de reescrever mais um velho ditado: “a ordem dos fatores ALTERA o resultado”.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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