
E logo na estreia, o meia demonstrou que tem estrela. Mal tinha entrado em campo e, numa cobrança de falta, a bola resvalou na defesa prudentina e determinou o empate a manutenção da invencibilidade do Corinthians no Brasileirão. Nada mais justo do que presentear o estreante com a autoria do gol; na verdade, o autor-moral - ou “imoral”, por ser contra o próprio patrimônio - foi o zagueiro Dênis. “Fiquei muito feliz, acho que a minha estreia foi a melhor possível”, comentou o corinthiano, cuja fisionomia não lembra ainda mais um recente ídolo da torcida por não ter uma enorme cicatriz no pescoço.
No clássico contra o Santos, é muito provável que Bruno César seja escalado desde o começo. Resta apenas saber se o treinador irá manter o esquema com três atacantes ou reforçar ainda mais o meio com a eventual volta de Danilo. É bom pensar direitinho, pois contra os pirralhos - no sentido carinhoso - da Vila Belmiro, qualquer erro pode ser fatal.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
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