

Apesar de bom - é claro! -, ao que parece, pelo menos no futebol, ter ou não uma casa própria não chega a ser um diferencial para a grandeza do clube. Mesmo assim, pela enézima vez, a diretoria corinthiana pretende apresentar, até a data de aniversário de seu centenário - 1º de setembro - mais um projeto para a construção do tão sonhado estádio da Fiel, sem descartar a hipótese de assumir de vez o “velho” Paulo Machado de Carvalho por um longo período de concessão.
Diante disso, volto a tocar na mesma tecla, depois de uma ideia a mim sugerida e que fiz vir a público em forma de artigo: por que não reformar a Fazendinha? Quais os empecilhos ou exigências impostas pela Prefeitura para viabilizar um projeto para - sei lá - 30, 40 mil pessoas? Como frisei antes, o Parque São Jorge tem algumas características em comum com o estádio do Atlético de Madri; a principal delas é que ambos se localizam às margens de um importante rio. No Vicente Calderon, um dos lados das arquibancadas passa exatamente por cima da avenida que margeia o rio Manzanares.
Apesar de ser um leigo em questões que envolvem engenharia, acredito que há sim possibilidades técnicas para a reforma e ampliação da Fazendinha; o que talvez falte seja um pouco de vontade e bom senso por parte dos órgãos públicos e outros setores envolvidos. Certamente, com uma arena nos moldes do Vicente Calderon, qualquer corinthiano ficaria extremamente satisfeito, sem falar que a região se tornaria muito mais bonita e valorizada.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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