
Nunca na história dos regionais foram tantos os times que se sagraram campeões perdendo os jogos finais; aliás, nunca as derrotas tiveram um gosto tão doce. Sinal de que alguma coisa está mudando no futebol: será que as equipes estão mais conscientes e entrando em campo com o regulamento debaixo do braço? Até mesmo o Santos, com seu poderio efetivo, não se atreveu muito a atacar o Ramalhão, o que é compreensível quando se joga com desvantagem numérica de jogadores e de placar. Louvável a atitude do meia Paulo Henrique, segurando a bola no ataque e chamando faltas num momento em que o time mais precisava de liderança. Quanto a Neymar, podem dizer que ele é malinha, que cai-cai e que suas entrevistas são fúteis, mas o moleque é craque e, com a bola nos pés, faz de seu companheiro Robinho um mero coadjuvante.
Parabéns aos campeões estaduais, e aos adversários que valorizaram cada uma das conquistas. Só para não passar batido, em Minas o Galo quebrou a hegemonia cruzeirense; um dos poucos a comemorar duplamente: a vitória no jogo contra o Ipatinga (2x0) e o título estadual. Ao que parece, pó r lá também a “filosofia” de Luxemburgo parece estar dando resultado.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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