
Dessa vez, a situação parece ser um pouco diferente. Como adversário, um rival nacional, que desperta tanto amor e ódio como o próprio Corinthians - só que já conquistou a Libertadores, em 1981. Em campo, uma vitória simples do Alvinegro (1x0) levará a decisão da vaga para os pênaltis; e a seu favor, um time mais experiente e maduro que, apesar de não estar jogando bem, tem plenas condições de conseguir a vaga no tempo regulamentar.
A Polícia Militar de São Paulo parece estar se preparando devidamente, com um efetivo geralmente usado para grandes decisões. O “verdadeiro” corinthiano também irá fazer a sua parte, ou seja, torcer e apoiar o time, sem extrapolar aquela linha tão tênue que às vezes separa a paixão da insensatez. E nos gramados, o que se espera é que o time também corresponda, que faça justiça ao coro que vem das arquibancadas: “vamos jogar com raça e com coração”. Ganhar ou perder faz parte do jogo; o que é inadmissível é a passividade, a acomodação ou, num linguajar mais próximo do torcedor comum, a falta de amor à camisa.
José Donizetti Morbidelli
Jornalista
jdmorbidelli@estadao.com.br
http://jdmorbidelli.zip.net
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